domingo, 3 de julho de 2011

E ele bancava o cara mau. Bebia todos os dias. Só para no dia seguinte ter uma história.
Não tinha muitos amigos. Os que tinha talvez não fossem amigos.
Pouco se importava. Cuspia no chão, quebrava cadeiras e fazia todas as garotas se renderem.
A vida estava ótima assim.
Perdeu o emprego.
Ninguém teve dó. E ainda todos respiraram aliviados.
Resolveu viajar sem destino. Ainda tinha um pouco de dinheiro. Passou por lugares onde conheceu gente malandra de verdade. E mesmo assim, não baixou a banca.
Foi tentar subir uma colina para mostrar àquela gente que já tinha feito isso.
Caiu.
Estava bêbado.
   "Nada é o que parece ser" eles dizem.
    E se enganam mais uma vez.
   "Pensei que dessa vez fosse ser diferente, há exceções".
   Oh, sim. Em cálculos matemático.
   "Mas teve uma pessoa que me disse...?"
    Se eu digo, qualquer um pode dizer.
   Individualizar, empacotar, partir.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

- Eu me sinto estranha.
- De que forma?
- Como se tivessem sugado minhas energias.
- Cansaço!
- E se tiverem sugado minhas energias mesmo? Eu sei que posso pular, cantar, fazer o que quiser. Mas eu não sinto isso....entende?
- Um pouco.
- Preciso de um gelo para pôr no meu chá quente.
- Pra quê?
- Você promete aceitar?
- Não.
- Eu posso ir atrás do gelo?
- Se eu disser não, você vai do mesmo jeito. Né?
- É. Tchau.