terça-feira, 18 de agosto de 2009

As coisas perdidas


   Não perdi, só não sei onde está. Minha caneta, meu livro, meu sono, meu tempo. Se achá-los, sei que ficará com eles. Aproveitei-os. A caneta talvez esteja sem tampa, sorte será se não estiver falha. O livro não pude ler, faça isso por mim. O sono é pesado e vem aos poucos. O tempo é o mais fácil de perdê-lo, difícil ganhá-lo.
   Em troca me dê um pouco disso que você chama de mente livre. Livre para estar onde quero estar. E então terei de volta o tempo do mundo, pois o meu faz parte de mim.
   Que eu me perca em mim e em mim mesma eu me encontre. Amém!


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