terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Quando...


Quando as virgens se tornarem prostitutas
E os tolos as sementes do mal
Tudo poderá cair sem que eu caia
Uma vela se acenderá no eclipse da Lua

Quando a incoerência tomar conta
Apenas o que quiser valerá como fato
Não mais tudo o que foi feito
Ao dormir, um olho ficará aberto

Quando o destino quiser rir
Colocando sul e norte lado a lado
Eles não ficarão por muito tempo
Pois não pertencem um ao outro

E quando, não mais que quando
Nada vir à tona se tornando tudo
A água fria com gosto de vinho
Voltará a ser água, mas sem gelo!

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