Imagino o que não existe próximo a mim, no futuro. Ruas luminosas e meu sapato de salto alto fazendo barulho. Pessoas bebendo, conversando, rindo. O mundo sendo salvo. A minha importância em algo.
Não como em um filme ou livro. Isso é outro tipo de ficção. Uma bem mais imatura e obstinada. Cabeça dura, a negação dos planos desfeitos.
Mas só há dois ou três dias especias. Há o fim da festa. E as garrafas vazias.
O nada e o tudo. A exaustão. O palavrão gasto. A balburdia.
Desejo de ser tudo, estar e não estar. Bem vestido ou largado.
Na realidade e na fantasia.
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