Andávamos por uma rua vazia em uma noite de lua cheia. Eu sabia que não deveria ser a primeira falar, mas quis acabar com aquele silêncio constrangedor. Silêncio esse que falava por nós. E eu precisava ser dona das palavras.
Me virei, então, e ela fez sinal para que eu permanecesse quieta.
- Só me diga: quando? Ela disse.
- Em breve, em breve.
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