sexta-feira, 19 de março de 2010

   Andávamos por uma rua vazia em uma noite de lua cheia. Eu sabia que não deveria ser a primeira falar, mas quis acabar com aquele silêncio constrangedor. Silêncio esse que falava por nós. E eu precisava ser dona das palavras.
   Me virei, então, e ela fez sinal para que eu permanecesse quieta.
   - Só me diga: quando? Ela disse.
   - Em breve, em breve.

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